A qualidade do tratamento prestado a pacientes com hepatites B e C pela Saúde municipal virou exemplo para todo o País. O trabalho realizado no município chamou a atenção do Ministério da Saúde, que escolheu Curitiba como locação para o episódio Hepatite B e C da websérie Viva Mais SUS, que divulga os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Ficamos impressionados com o que encontramos em Curitiba. Um serviço muito organizado, profissionais que amam o que fazem e um atendimento excelente para as hepatites, destacou a assessora técnica do Ministério da Saúde, Bárbara Guaraciaba, que acompanhou as gravações.

O episódio faz parte da campanha que tem viajado o País em busca de histórias de pessoas impactadas pelos serviços oferecidos pelo SUS. O objetivo é, por meio dessas histórias reais, ampliar o conhecimento da população sobre o que é ofertado gratuitamente na área da Saúde.

As gravações foram realizadas em dois dias, em outubro de 2017, com locações no Centro de Orientação e Aconselhamento (COA) e no Memorial de Curitiba. Os entrevistados são profissionais da Saúde de Curitiba e pacientes que atendidos em tratamentos gratuitos feitos pela Prefeitura para as hepatites B e C.

Ser escolhido pelo Ministério para colaborar com esse episódio é uma forma de reconhecimento. Se nos procuraram, é porque nosso trabalho repercutiu de alguma forma, destaca a coordenadora do COA, Juliane Cardoso Villela Santos. Foi espetacular ver nossos pacientes contando suas histórias. Afinal, é para eles que o SUS existe e que dedicamos nosso trabalho, completou.

As informações sobre diagnóstico, prevenção, promoção e cuidados com a hepatite foram enriquecidas no episódio com profissionais da Secretaria Municipal da Saúde, como a médica hepatologista Claudia Ivantes e a farmacêutica Fabiane Neves El Tawil, que atendem os pacientes hepáticos.

A websérie Viva Mais Sus já abortou temas como tuberculose, doação de sangue, obesidade infantil, doação de leite, e microcefalia.

Tratamento de hepatite

Curitiba investe na prevenção, no diagnóstico, no tratamento e na cura da Hepatite C, centralizados no COA. Estima-se que quase 2% dos curitibanos têm o vírus e que 60% dos contaminados ainda não foram diagnosticados. O teste pode ser solicitado em qualquer posto de saúde, com exame de sangue. O teste rápido é realizado no COA.

O diagnóstico permite indicar o tratamento adequado. Nos casos indicados, a medicação fornecida gratuitamente tem índice de 94% de cura.

No caso da Hepatite B, ainda não existe cura, mas o tratamento garante qualidade de vida ao paciente e também é ofertado no COA, gratuitamente.