O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou o Twitter na manhã de ontem para novamente criticar o governo do Irã, que enfrenta uma onda de protestos nos últimos dias. Ontem, Trump havia feito o mesmo e também lembrou o acordo nuclear fechado entre Teerã e algumas potências mundiais, entre elas os EUA sob o governo do presidente Barack Obama – Trump tem ameaçado recuar desse acordo; O povo do Irã finalmente age contra o regime brutal e a corrupção iranianos. Todo dinheiro que o presidente Obama tão tolamente deu a eles foi para o terrorismo e para os bolsos [das autoridades] deles, afirmou Trump hoje. O povo tem pouca comida, alta inflação e nenhum direito humano. Os EUA estão de olho!. Ontem, Trump escreveu que o Irã fracassa em todos os níveis.

REPRESSÃO
Mortos
Mais nove pessoas morreram em meio aos protestos e distúrbios na última noite no Irã, de acordo com a televisão estatal. O balançoeleva para pelo menos 20 o número de mortos nos seis dias de manifestações. Seis manifestantes foram mortos durante um ataque a uma delegacia na cidade de Qahdarijan. Houve confrontos quando os manifestantes tentaram roubar armas do local.

ISRAEL
Divisão
O Parlamento de Israel aprovou uma lei que exige uma supermaioria para entregar o controle sobre qualquer parte de Jerusalém. Na prática, a medida dificulta a divisão da cidade como parte de um acordo de paz com os palestinos. A emenda foi aprovada ontem e proíbe que o governo ceda a soberania de qualquer área de Israel sem a aprovação de pelo menos 80 dos 120 membros do Legislativo.

COREIA DO SUL
Cooperação
A Coreia do Sul ofereceu ontem manter um canal aberto de diálogo com seu vizinho do Norte para encontrar maneiras de discutir a cooperação durante as Olimpíadas de Inverno em Pyeongchang. A data proposta para o encontro é 9 de janeiro. Pyongyang ainda não respondeu ao convite. O Norte terá seus próprios objetivos no encontro, se aceitar a nossa proposta, disse o ministro Cho Myoung-gyon.

ONU
Paz
Em comunicado de Ano-Novo, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que para 2018 não lançaria novamente um apelo à paz no mundo, como fez em 2017, quando iniciou seu mandato, porque infelizmente o mundo seguiu, em grande medida, o caminho inverso. Para 2018, a mensagem de Guterres é um alerta para o aumento da desigualdade.