Divulgação/Bottega Veneta – O colar de fio de telefone da Bottega Veneta

Se você já olhou para o fio de telefone com propósitos estéticos, de duas uma: ou viveu a infância ou a juventude nos anos 1980, quando o acessório era moda e estrelava nas barraquinhas de todos os camelôs; ou é um trendsetter e é capaz de pagar uma fortuna pelo mesmo colar, só que assinado pela grife italiana Bottega Veneta.

Esta marca, que há pouco tempo anunciou sua saída das redes sociais para se dedicar a uma comunicação mais direta e efetiva com seu público de alto luxo, vem revisitando adereços populares, assim como os fios de telefone ou os sigelos colares de flores de miçanga da era paz e amor. Detalhe que eles vêm acompanhados de roupas chiquérrimas e chegam a custar mais de R$ 10 mil.

Se alguém estiver disposto a gastar entre 2 e 3 mil dólares para colocar o fio do telefone no pescoço, no braço ou nas orelhas, tudo bem. Só alerto para o hi-lo extravagante e faço aqui um registro histórico da utilização do material na moda. Há 35 anos, Greg, o personagem de Cássio Gabus Mendes, na novela ‘Champanhe’, ganhou um acessório que fez sucesso entre os telespectadores: era, pasme, um colar de fio de telefone e fecho de chaveiro criado pela figurinista Marília Carneiro. Virou moda, todo mundo usou e todos os camelôs fizeram a festa. Nada se cria, não é mesmo?

Que tal o acessório na proposta em color blocking?

Agora, o susto! Em um site aleatório e na loja da marca

O colar de flores de miçanga custa US$ 3.081 (cerca de R$ 17 mil)

Olha o Greg dos anos anos 1980, posando de bad boy. Agora é fashion