Pré-candidato ao governo do Estado, o deputado estadual Ratinho Júnior (PSD) já deu o tom do que deve ser seu discurso de campanha, nos comerciais do partido que estão sendo veiculados nas emissoras de TV esta semana. Na aparição, o parlamentar diz defender um estado forte, inovador, aliado ao setor produtivo, celeiro e produtor de alimentos para o mundo e sem brigas políticas. Chegou a hora de acabar com velhas brigas daqueles que nada fizeram pelo Brasil e pelo Paraná, diz o pré-candidato.

‘Mente moderna’
Chega de eles e nós, chega de esquerdas ou direitas. Vamos olhar para frente e unidos avançar por um Paraná inovador que gere riquezas para todos. Com gente honesta e mente moderna, levaremos o Paraná a um novo patamar, afirma Ratinho Jr.

Consignado
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu a licitação lançada pelo governo do Estado para a contratação de uma empresa especializada para a administração de sistema de gerenciamento de empréstimos consignados feitos por servidores ativos, inativos e pensionistas. A decisão cautelar é do conselheiro Fabio Camargo. O pregão estava previsto para hoje. A modalidade escolhida pela Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap) foi pregão eletrônico de maior lance ou oferta. O preço mínimo previsto em edital era de R$ 7,8 milhões.

Custo
Camargo acatou representação da Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e deu 15 dias, a partir da notificação, para que a Seap apresente a defesa no processo. Observo também que o sistema adotado pelo governo do Estado do Paraná poderia onerar ainda mais o custo do empréstimo consignado contratado pelos interessados finais, os servidores, os aposentados e os pensionistas, situação que iria de encontro ao princípio da menor onerosidade ao usuário final, que deve ser observado pelo Estado na contratação de serviço dessa natureza, apontou Camargo no despacho.

Julgamento
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) julga hoje as contas do governo Beto Richa de 2016. O relator do processo é o conselheiro Fábio Camargo.

Devolução
O TCE condenou o Instituto de Aposentadorias e Pensões de Campo Largo (Fapen) a devolver R$ 2,9 milhões aos cofres do município da região metropolitana de Curitiba, com juros e correção monetária nos últimos 15 anos. O motivo foi a realização de operações arbitrárias no mercado financeiro, que causaram prejuízo a fundo de previdência. São responsáveis pelo ressarcimento, solidariamente, Evaldo Pissaia, diretor-geral do Fapen entre 2001 e 2007; e a empresa C&D Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, contratada pela entidade.

Liquidez
Auditoria do tribunal constatou irregularidades como a contratação da corretora sem licitação. Mesmo antes da contratação efetiva, representantes da empresa participaram de reuniões com a diretoria do instituto, situação apontada na inspeção como indício de direcionamento. A segunda irregularidade foi a realização de um total de 4.434 operações de compra e venda de ações sem autorização prévia do Comitê de Investimentos. O contrato previa a aplicação de R$ 3 milhões em títulos em ações de seis empresas e fundos que operavam na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa): Embraer, Eletro, Gerdau, Itaú, Petros e Sabesp. A corretora, no entanto, optou por ações de outras empresas – como Caloi e Vasp –, de baixa liquidez. Essas operações resultaram em prejuízo. Dos R$ 3 milhões aplicados em 2002, restavam apenas R$ 82 mil em 2007.