O holandês Max Verstappen terminou o treino oficial de classificação para o GP da Turquia, a 16.ª etapa da temporada 2021 da Fórmula 1, em terceiro lugar, mas largará da segunda colocação devido à punição do inglês Lewis Hamilton, seu rival direto na luta pelo título, que perderá 10 posições no grid de largada por ter trocado partes de seu motor. Um resultado que, para o piloto da Red Bull, foi o “máximo possível” neste sábado.

Os carros sofreram para conseguir a temperatura certa nos pneus no circuito Istanbul Park e o desgaste dos mesmos também estavam altos. A Mercedes foi a equipe que mais rendeu e colocou seu dois pilotos à frente sem maiores problemas.

“No início, as condições foram complicadas”, disse Verstappen em entrevista logo após o treino. “Acho que, em comparação com ontem (sexta-feira), conseguimos avançar. As voltas foram boas, embora a última tenha sido um pouco lenta na reta, vamos ter que olhar para isso. No geral, acho que foi uma recuperação decente em comparação a ontem. O terceiro lugar era o máximo hoje (sábado)”.

O piloto da Red Bull marcou 1min23s196 na sua volta mais rápida e ficou a 0s198 do tempo estabelecido por Bottas, que marcou a pole ao virar 1min22s998. O holandês, no entanto, ficou perto de ter sido superado pelo monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, que registrou tempo apenas 0s061 mais lento. “De qualquer forma, não foi uma volta boa o bastante para a pole, mas no geral acho que recuperamos bem depois da sexta-feira”, acrescentou.

A perspectiva de Verstappen para a corrida é realista. Mesmo sabendo que Hamilton vai largar só em 11.º lugar, o holandês entende que a Mercedes tem um ritmo de corrida bem melhor.

“O principal problema é que eu tenho de largar em segundo, no lado de dentro, e lá há pouca aderência no seco e no molhado. Provavelmente, então, vou perder um pouco (na hora de tracionar), não vai ser o ideal e, no geral, estamos atrás deles em termos de ritmo. Lewis vem para a frente, mas será difícil mantê-lo atrás pelo ritmo que a Mercedes mostrou em corrida. Precisamos ser realistas porque não acho que tenha muito o que forçar ou mudar”, disse.