O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou o Twitter neste sábado, 13, para lançar uma série de ataques ao ex-presidente da Câmara dos Representantes Paul Ryan, seu correligionário no Partido Republicano.

Nesta semana, trechos do livro American Carnage, do jornalista Tim Alberta, que trabalha na Politico Magazine, vieram a público. A obra trata das disputas no interior do Partido Republicano durante o processo eleitoral de 2016, do qual Trump saiu vitorioso.

Ryan, conservador que comandava a sigla na Câmara dos Representantes, acabou apoiando Trump no fim da corrida, deixando a relação entre os dois estremecida.

No livro, Ryan diz a Alberta que a aproximação dos dois em 2017 – primeiro ano de mandato de Trump – se deu porque o ex-deputado entendeu que era necessário um relacionamento melhor com o presidente para melhor ajudá-lo.

“Porque, estou lhe dizendo, ele não sabia nada sobre o governo… Eu queria repreendê-lo o tempo todo”, relatou Ryan ao jornalista.

Em reação, desde ontem Trump tem atacado Ryan. Hoje, o presidente americano escreveu no Twitter: “Paul Ryan quase matou o Partido Republicano. Fracos, ineficazes e estúpidos não são exatamente as qualidades que os republicanos, ou cidadãos do nosso país, estavam procurando”.

Após sete mandatos consecutivos como deputado, Ryan decidiu não disputar a reeleição no ano passado. Um dos motivos, revela Alberta, é que ele não queria conviver mais dois anos com Trump.