Cada vez mais, consumir é um ato político. Quando você pega uma roupa e pensa em sua história, do que ela é feita, quem a fez, percebe que não é só o mercado que tem muito a se adaptar para produzir uma peça sustentável de fato. Somos nós que movemos essa engrenagem quando agimos com mais responsabilidade, consumindo menos e melhor, nos levantando contra a exploração, pesquisando sobre as novas tecnologias e ressignificando o que já existe por aí.
Se você pensar que uma roupa pode “viver” bastante tempo entre nós, não consegue mais dar de ombros e consumir algo só por ter ou porque está na moda. A mudança de atitude do mercado e dos consumidores é o que garante a nossa sustentabilidade e nossa subsistência no mundo. Vem ver o que rolou de bacana nesses dias e que tem tudo a ver com a coluna de hoje!


Divulgação/Osklen

Toda vez que eu olho a etiqueta de uma roupa da Osklen, me encho de orgulho. São 20 anos que, em parceria com o Instituto-e, a marca promove a economia circular e o uso de materiais mais conscientes e sustentáveis. E nesta semana veio um baita reconhecimento: a Osklen acaba de ser premiada no ‘CO Leadership Awards 2019’, promovido pela rede britânica ‘Common Objective’ e que reconhece marcas inovadoras, que criam produtos e serviços de qualidade e de baixo impacto ambiental. É a única empresa nacional a receber o prêmio!


Reprodução/Facebook

Com todo mundo festejando a inauguração do Cine Passeio nesta semana, em Curitiba, achei uma doce lembrança da marca local H-AL. O estilista Alexandre Linhares postou nas redes sociais um vestido feito em voil de cortina para um desfile de 2012, que recriava a estética dos anos 1940, quando os cinemas de rua eram sensação na capital. É tão gratificante ver quem faz moda criativa e sustentável mostrando que este é, sim, um caminho viável. Ah, e quartel virando cinema também é top, vai… Que jeito legal de comemorar seus 326 anos, Curitiba! Parabéns para você e para a H-AL, que está firme, forte e cada vez mais incrível.


Divulgação/@vitoraugustoph

Dá uma olhada nesta maxi parka e saia oversized feitos a partir de uma poltrona inflável descartada. As peças são da Transmuta, marca corajosa aqui de Curitiba, e foram desfiladas na última edição do ‘ID Fashion’. É luxo puro feito do que ia para o lixo. Me aguardem, logo logo a gente fala mais sobre eles!


Divulgação/Rogério Lima

E este aqui é um #tbt meu. Tem um estilista mineiro chamado Rogério Lima, que faz acessórios e, entre eles, tem uma linha de bolsas e clutches criadas a partir de sacos de cimento. Amo muito!