Reprodução/Pinterest – Conjuntinho revisto pelas modelagens amplas e acompanhamentos inusitados

Há alguns conceitos que bagunçam a cabeça de quem tenta racionalizar demais a moda. Certo e errado, isso pode ou não pode, isso é careta ou é moderno, está se usando ou não. A resposta pra quase tudo é: depende. Do que? Do estilo, da vontade, da ocasião, da proposta, da silhueta, do gosto. E não bastasse isso, podemos particularizar os dilemas e questionar a participação de cada peça na sua existência fashion. Só que algumas são onipotentes, onipresentes e capazes de tornar qualquer produção mais chique, inusitada e contemporânea instantaneamente. O blazer é uma delas.

Descolado daquele terninho de antigamente, o blazer cresceu, apareceu, se empoderou, revolucionou forma e função e ganhou vida eterna. Ele vai bem com tudo. Da produção mais básica de jeans e camiseta, ao tênis e bermuda ciclista ou pode ser usado sobre um vestido de festa.

Não tem muita cerimônia. Vale ele grandalhão, oversized, para ser usado solto sobre peças mais justinhas ou acinturado, ou modelos mais justinhos com um ar vintage, ou até nas versões mais curtas, como os spencers oitentistas.

O lance é que ele chique, deixa tudo mais elegante, mas fica irreverente quando ganha a companhia de um tênis, por exemplo. Sem contar que veste bem todo mundo. Obra e graça da alfaiataria, que tem o poder de esculpir os corpos por meio de cortes e modelagens clássicas.

Fotos: Reprodução/Pinterest

Bem conversado, o blazer vira até vestido. Ou capa para o look sensual, de botas longas e roupas bem curtinhas

Aqui, o terninho ganha detalhes capazes de renovar a proposta, como o blazer grandão e a calça mais justa com abertura frontal

Look normalzinho, com truques de styling, como a calça com a barra dobrada e as mangas do blazer arregaçadas

Jeans rasgado e cor-tendência na peça clássica mudam a cara da produção