Tima Miroshnichenko – A vida que se gostaria de viver é um convite para o seu íntimo

Você vive a vida que gostaria de viver? Foi com essa pergunta que comecei e provoquei meus criativos (forma como chamo as pessoas que seguem meu perfil no Instagram @ronisevilela) durante toda a semana nos stories. A cada dia era feita a enquete com a reflexão que instiga e os resultados eram equilibrados. Na última sexta-feira (dia 03) saiu o balanço com 58% dos pesquisados escolhendo o “SIM” e 42% o “NÃO”. 

O que esse resultado revela? Eu arrisco aqui com base nos conhecimentos da Psicanálise Integrativa, e uso arriscar como verbo, porque trato de pessoas e cada qual tem um padrão e histórico de comportamento, que a variável está intimamente ligada com o momento presente, porém, com resquícios de passado e provavelmente com excesso de futuro. Esse é o quadro geral das pessoas, apresentar suas emoções como um balão à deriva: sobe, desce, voa, para e faz o movimento sem seu autocontrole.

A vida que se gostaria de viver é um convite para o seu íntimo. Sugiro até que se faça essa pergunta todos os dias da seguinte forma, e, se possível, em frente ao espelho: “Você (diga seu nome), vive a vida que gostaria de viver?” – entenda que não é preciso responder. É uma espécie de gatilho mental e emocional para você estar atento ao que realmente importa na sua vida. SUA VIDA!

Muitos dos que responderam que estão satisfeitos com sua vida e vivem de acordo com sua proposta, olham para o que faz sentido, e nem por isso dizem que a vida está perfeita, mas está indo na direção que conversa com seu coração, seu corpo, sua essência. Aos que sinalizaram a insatisfação, também não significa que estão infelizes, contudo, honestos ao enxergar que não há prazer, diversão, alegria naquilo que é importante.

Dessa jornada sobre a vida e a pergunta em questão, ressalto que o ponto é aquele em que percebemos se o nosso papel é agradar e validar pessoas, sociedade ou a nós, verdadeiros autores da nossa rota. Querido criativo que lê esse texto, e chamo criativo pelo simples fato de você ser o criador, quando irá assumir esse posto? Alegrias, tristezas, mortes, vida, amores, decepções e infinitas condições estão sujeitas a todos nós. Todos!

Pergunte-se sempre sobre a vida que gostaria de viver com honestidade, não aquela programada em livros, pesquisa de mercados, orientação pedagógica e familiar (são importantes, mas não determinam sua escolha). E aqui, outra reflexão tão delicada e ao mesmo tempo potente, compartilhada comigo em um grupo de desenvolvimento humano: “às vezes você vive o que precisa, antes de viver o que você quer”.

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*Ronise Vilela é criativa de Comunicação Afetiva, Jornalista, Escritora e Psicanalista Integrativa.

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