Divulgação – Tradiu00e7u00e3o no Japu00e3o

Valer-se da milenar arte japonesa do origami (dobradura em papel) para multiplicar os momentos de alegria e afeto entre as pessoas. Eis a missão do projeto Dobrando Alegrias, que atua em hospitais de Curitiba e em 2018 completou cinco anos de existência. Agora, estão procurando novos voluntários para serem treinados com o objetivo de ampliar essa corrente do bem.
No próximo sábado, das 14h30 às 17 horas, o projeto irá acolher no Centro Ásia, na região central da Capital, interessados em atuar como voluntários. Atualmente, cerca de 30 pessoas participam do projeto, que atende uma média de 1 mil poessoas por mês, atuando principalmente no Hospital da Cruz Vermelha e no Hospital de Clínicas.
“Nossa maior utilidade é levar o origami, a dobradura, aos pacientes não só como forma de entretenimento, mas para que eles possam replicar no tempo livre dentro do hospital”, explica Tomaz Yamaga, 24 anos, coordenador de voluntários do projeto. “Então nossa ideia é disponibilizar uma atividade que eles possam exercer sem complicar o quadro atual. Origami não requer muito material nem esforço físico”, complementa.
O nome do projeto, inclusive, é uma espécie de síntese daquilo que é proposto, da principal missão da iniciaitva. “É um nome literal, que estamos lá para dobrar, fazer origamis, mas também tem o sentido figurativo, porque buscamos multiplicar isso também, fazendo com que o paciente desenvolva isso com outras pessoas. Se sentiu algo legal quando fizemos com ele, porque não comparitlhar isso com alguém? Então é fomentar essa experiência.”

Doação de papel e outras formas de ajudar são bem vindas
Além de voluntários, a Dobrando Alegrias também está precisando de doação de papel. O projeto tinha uma parceria com uma empresa local, mas esse estabelecimento fechou as portas e agora a iniciativa conta apenas com doações específicas. “Consumimos muito papel e não está tão fácil de achar”, comenta Yamaga.
Além disso, embora a linha de frente do projeto seja a atuação com origamis, pessoas dispostas a ajudar de outra forma também prodem procurar a instituição. “Se tiver alguma habilidade que possa contribuir, podemos conversar a respeito. Mexe com mídias sociais, tem alguma ideia para melhorar a logística interna, conhece empresas para fazer doações… Fica em aberto. É só nos procurar”, destaca o coordenador de voluntários do projeto.

Se você estiver interessado em participar, basta se dirigir ao Centro Ásia na tarde do próximo sábado com seus documentos pessoais e R$ 50, valor que será utilizado para a aquisição do uniforme dos novos voluntários. Boa vontade também não deve faltar e, embora não seja exigida inscrição prévia, é recomendado que a pessoa entre em contato por e-mail, telefone ou até pelo Facebook, até para que exista um contato prévio entre o interessado e os responsáveis pelo projeto. O principal, porém, é levar boa vontade.
“Quem já sabe origami tem uma vantagem, mas ensinamos também dois modelos. O que buscamos é isso de multiplicar, pegar algo que é bom para você e permitir que compartilhe com outras pessoas”, destaca Yamaga.