Licenciamento ambiental, segurança jurídica e ações para a produção de um inventário hidrelétrico participativo dos rios paranaenses são alguns dos temas que integram a programação do I Workshop de Planejamento Estratégico, Energético Ambiental e Social sobre Implantação de PCHs e CGHs no Paraná. O evento, realizado pela Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch), em parceria com o Ministério Público do Paraná, acontece nos dias 12 e 13 de dezembro, na sede do BRDE em Curitiba. Participam do Workshop representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), órgãos ambientais como Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e IBAMA, Conselhos Estaduais do Patrimônio e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Palmares, Agência Nacional de Águas (ANA), Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Incra e municípios. Segundo estimativas da Abrapch o Paraná possui mais de 271 empreendimentos cadastrados na Aneel aguardando licenciamento . Isso deve responder a mais de 100 mil empregos e investimentos na ordem de R$ 13,5 bilhões para o estado.

Desmatamento na Amazônia aumentou quase 30% no último ano
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou hoje (18/11) a estimativa da taxa de desmatamento para os nove estados da Amazônia Legal Brasileira. O valor estimado é de 9.762 km² para o período de agosto de 2018 a julho de 2019. Esse valor representa um aumento de 29,54% em relação a taxa de desmatamento apurada pelo PRODES 2018 que foi de 7.536 km². A taxa é fruto dos dados gerados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES), que considera como desmatamento a remoção completa da cobertura florestal primária por corte raso,independentemente da futura utilização destas áreas.

Brasil ganha “Fóssil do Dia” na COP-25
Na estreia do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na Conferência do Clima da ONU, em Madri, o Brasil foi “homenageado” com o “Fóssil do Dia”, prêmio irônico concedido por ONGs para os países que estão “fazendo o seu melhor para bloquear o progresso nas negociações” sobre o combate ao aquecimento global. A “honraria”, organizada diariamente pela Climate Action Network (CAN), rede que reúne mais de 1.300 ONGs de 120 países, foi dividida entre Brasil, Austrália e Japão. O País foi incluído na ironia por causa da alta do desmatamento e das queimadas e também porque o governo, nas palavras da organização, tem feito ONG de “bode expiatório” pela destruição da floresta.