O ano começa com 39 novas equipes contratadas para o trabalho de manutenção da cidade, como tapa-buracos, drenagem e roçada. O reforço foi possível graças à devolução de R$ 41 milhões do dinheiro repassado pelo município à Câmara Municipal no ano passado. 

Com isso, a cidade passa a contar 126 times de manutenção. O secretário de Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, destaca que este quadro reflete o esforço feito pelo município desde o ano passado para recuperar o passivo e manter vias e espaços públicos em boas condições de uso para a população.

Aos poucos estamos retomando uma situação de normalidade na manutenção da cidade, diz Jamur, cuja secretaria é responsável pela contratação e coordenação das empresas que prestam o serviço. Mas trabalhamos para ter 160 equipes nas ruas, que é o número adequado para um cidade do porte de Curitiba.

Segundo Jamur, os problemas fiscais encontrados na cidade no ano passado dificultaram uma recuperação mais acelerada na contratação das equipes, mas a situação foi sendo contornada. A devolução do dinheiro da Câmara foi fundamental para termos condições de aumentar as contratações.

Parte do dinheiro da Câmara, que teve um repasse complementar no fim do ano, será usado na área de segurança. A manutenção das vias receberá um total de R$ 26 milhões milhões para equipes e compra de insumos ao longo deste ano.

Evitar problemas
De acordo com Luciano Canto, superintendente de manutenção urbana da SGM, manter o serviço em dia é fundamental para evitar problemas na estrutura da cidade. O serviço de limpeza e desobstrução das bocas de lobo e galerias pluviais, por exemplo, ajuda a evitar alagamento de vias, já que melhora o fluxo da água das chuvas, exemplifica. O tapa-buraco, por sua vez, precisa ser constante para manter as ruas, principalmente as mais antigas, em condições de tráfego. E se deixar de fazer roçada, todo mundo vê como a cidade fica.

Balanço
Depois de começar 2017 sem nenhuma equipe contratada, o município fechou 2017 com 87 times dedicados à manutenção – aos quais se juntam agora outros 39.

O trabalho realizado ao longo do ano resultou em 3,3 mil quilômetros de manutenção com tapa-buraco, 281 quilômetros de manutenção de drenagem e 20,7 quilômetros quadrados de roçada (o equivalente a cerca de 2.800 campos de futebol em limpeza de ruas e terrenos e manutenção de ciclovias e passeios).

Canto lembra que as ruas mais antigas, com pavimento de anti-pó requerem atenção permamente. Sempre que chove, os buracos voltam nas ruas com pavimento mais antigo, por isso em muitos casos é preciso retornar a manutenção  com frequência às mesmas ruas, exemplifica. É preciso agilidade e pessoal para manter as condições de trânsito e segurança para motoristas, pedestres e ciclistas.

O departamento de manutenção urbana atua de forma descentralizada em todas as dez regionais da cidade, dessa forma o responsável da área consegue verificar de maneira mais ágil os locais que exigem manutenção e também dar atenção mais direta às demandas da população.