Quem aproveitar o fim de semana para visitar o Zoológico de Curitiba pode aprender mais sobre as três espécies de tamanduás existentes no Brasil: Bandeira, Mirim e Tamanduaí. As atividades fazem parte da programação do Ano do Tamanduá, que tem como slogan Levante Essa Bandeira.

“Todos os anos, a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil propõe à educação ambiental dos associados o trabalho de um animal diferente. Já tivemos anta, tatu, papagaio e, no ano passado, o mico”, explica a responsável pela Educação Ambiental do Zoo de Curitiba, Cláudia Bosa.

Além de um painel para tirar fotos, as crianças podem participar de um jogo com perguntas sobre os tamanduás – a Trilha do Tamanduá. “É a oportunidade de mostrar os conhecimentos e aprender mais sobre esses animais”, diz Cláudia. Ao final, elas podem se vestir de tamanduás – com um boné e um rabo de fantasia – para levar mais uma imagem de lembrança.

As amigas Isabela e Giovana, de 10 anos, toparam a brincadeira até o final e se divertiram. O pai de Isabela, Fábio Lopes Diniz, frequenta o zoológico desde a infância e acredita que essas atividades são importantes para a educação das crianças. “Elas precisam ter a noção da conservação da natureza”, reconheceu Fábio ao lado da mulher, Aline.

Para todas as idades

Luca Cortizo de Moura, de 3 anos, deu um tempo na busca pelo tigre e resolveu tirar uma foto no painel de tamanduá. O pai, Yuri de Moura, aprovou o passeio e a atividade. “Todo o espaço é limpo e bem-cuidado, é muito bacana esse tipo de atividade”, reconheceu ele, na companhia da mulher, Patrícia Cortizo, e da amiga da família Neusa Pilatti.

Ao chegar ao Centro de Educação Ambiental, a menina Laura, de 3 anos, correu para o painel. A mãe, Kellen Oliveira, leva a Laura ao zoo sempre que pode e acredita que as crianças precisam ter contato e saber respeitar os animais. “Sempre tentamos passar isso para ela”, reconheceu Kellen, acompanhada dos avós da menina, Maria Lorete e Isac.

Em risco

As espécies são ameaçadas de extinção. A principal causa, segundo Claudia Bosa, são os atropelamentos e a destruição do ambiente. “Eles são animais mais lentos, por isso acabam sofrendo”, conta.

No zoo, os visitantes podem ver mais de perto o tamanduá Igor, que nasceu por lá e se alimenta de uma ração especial com proteína – que substitui as formigas e cupins – diretamente de um cupinzeiro artificial feito especialmente para ele.

Serviço: Zoológico de Curitiba

Endereço: Rua João Miqueletto, Alto Boqueirão

De segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h. Fechado para manutenção nas segundas-feiras.

Telefone: (41) 3378-1221