Aquela infinidade de spams que lotam a caixa postal dos endereços de email e provocam tanta irritação, e até danos mais concretos, pode estar com seus dias contados. Em outubro as empresas que infringirem a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já podem sofrer as sanções previstas em função do vazamento de dados pessoais sem autorização dos titulares.
O crescimento das ações baseadas nessa lei, e a melhor forma de enfrentá-las, foram discutidos nesta quinta-feira em café da manhã patrocinado pela Associação Comercial do Paraná (ACP). Na reunião foi apresentado o benefício de se submeter tais ações à mediação e, daí, nasce a urgência de profissionais com a melhor qualificação.Na oportunidade, foi apresentado o primeiro curso internacional promovido pela entidade inglesa ADR ODR, trazida ao Brasil pela advogada e mediadora Valéria de Sousa Pinto.
A advogada lembra que a mediação é considerada o melhor caminho para a resolução de conflitos, e não apenas aos relacionados à lei de proteção de dados. “Todos os órgãos do Judiciário estimulam a resolução de conflitos de forma extra-judicial”, disse a uma plateia que reuniu mais de 30 pessoas na ACP. A mediação se adéqua a todo tipo de conflito, com mais agilidade, sem prescindir das garantias jurídicas.
O programa do curso foi desenvolvido pela ADR ODR para treinamento em negociação, mediação e arbitragem, e inclui palestrantes internacionais e brasileiros. Voltado a empresários, advogados e gestores, o programa contará com a presença do inglês Rahim Shamji, fundador e CEO da ADR ODR International, Zoe Giannopoulou, da Grécia, e o brasileiro Alexandre Palermo Simões, advogado, mediador e professor de negociação baseado em São Paulo; além da própria Valéria de Sousa Pinto, especialista na solução de conflitos empresariais.
O curso conta com o apoio da Esic (Business & Marketing School), onde será realizado a partir do dia 17 de outubro.
