Carne de primeira: um dos itens em queda (Franklin de Freitas)

Em setembro de 2023, o custo da cesta básica de Curitiba teve queda de 0,57% em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2022, a cesta aumentou 0,37%. Nos primeiros nove meses do ano, caiu 2,49%. O custo da cesta curitibana ficou em R$ 681,23.

Entre agosto e setembro de 2023, sete bens apresentaram retração no preço médio: batata (-8,58%), farinha de trigo (-3,49%), carne bovina de primeira (-3,10%), óleo de soja (-3,00%), leite integral (-2,26%), manteiga (-1,85%) e café (-0,30%).

Houve elevação no valor médio do tomate (8,28%), arroz parboilizado (6,04%), açúcar refinado (1,37%), feijão preto (1,19%), pão francês (0,91%) e banana (0,52%).

Em 12 meses (set / 2023 / set / 2022), foram registradas quedas em sete dos 13 produtos da cesta: óleo de soja (-33,66%), leite integral (-16,81%), café (-13,96%), batata (-10,86%), farinha de trigo (-10,41%), carne bovina de primeira (-7,83%) e manteiga (-4,78%).

Os aumentos ocorreram no tomate (73,13%), arroz parboilizado (21,85%), açúcar refinado (8,58%), feijão preto (4,74%), pão francês (4,12%) e banana (1,96%).

Em setembro de 2023, o trabalhador curitibano remunerado pelo salário-mínimo comprometeu 113 horas e 32 minutos da jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais. Em dezembro de 2022, o tempo foi de 126 horas e 49 minutos, e em setembro de 2022, 123 horas e 12 minutos.

Quando comparados o custo da cesta e o salário-mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, o porcentual em setembro de 2023 foi de 55,79%, de 62,32% em dezembro de 2022 e de 60,54% em setembro de 2022.