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Iniciativa aposta em interoperabilidade para conectar dados da saúde no Paraná e levar soluções mais inteligentes ao SUS (Foto: Fundação Araucária)

Com investimento de R$ 2,7 milhões do Governo do Estado, foi lançado o Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Interoperabilidade a Serviço da Saúde, iniciativa que vai conectar hospitais, universidades e centros de pesquisa em Maringá e Londrina, com potencial para se expandir a todo o estado.

A proposta é fazer com que diferentes sistemas de saúde “conversem entre si”, compartilhando dados em tempo real, otimizando recursos e melhorando a qualidade do atendimento ao paciente.

Mais dados, diagnósticos melhores

A interoperabilidade entre os sistemas , um dos grandes aprendizados da pandemia, é apontada como essencial para um modelo de saúde 5.0. Segundo a professora da UEM Márcia Sammed, uma das articuladoras do projeto, a integração vai proporcionar:

  • Acesso a informações mais completas e atualizadas dos pacientes;
  • Diagnósticos mais rápidos e precisos;
  • Redução de custos com eliminação de exames duplicados;
  • Melhor coordenação do cuidado ao paciente com menos burocracia e mais eficiência.

Inteligência artificial como aliada

O projeto também abre caminho para o uso da inteligência artificial na saúde pública. De acordo com o secretário da Inovação e Inteligência Artificial do Paraná, Alex Canziani, a iniciativa pode gerar uma base robusta de dados que permitirá aplicar tecnologias inteligentes para prever, tratar e prevenir doenças com mais eficácia.

“Este NAPI vai dar uma contribuição fantástica para que a integração tecnológica aconteça. Imagina a quantidade de informações que nós podemos ter sobre a saúde do Brasil, para que possamos ter melhores diagnósticos, para que a gente possa ter dados mais precisos a serviço da inteligência artificial”, destacou Canziani.