O Brasil venceu a Rússia por 3 a 0, em 64 minutos de jogo, pela segunda rodada do vôlei feminino na Olimpíada de Pequim, com parciais de 25/14, 25/14 e 25/16.
O resultado é histórico, conforme explicou o técnico José Roberto Guimarães. E a forma como o resultado foi construído, imprimindo velocidade para vencer a cadência russa, dominou os comentários do treinador e das jogadoras depois da partida.
“A Itália nos ensinou os caminhos da vitória. A gente está minando os adversários na fraqueza deles”, revelou José Roberto, referindo-se à vitória das italianas contra as russas na primeira rodada do torneio olímpico, em que a velocidade foi chave para o resultado final.
O Brasil lidera o Grupo B, empatado com Sérvia e Itália, que também têm duas vitórias em dois jogos. A chave tem ainda Cazaquistão, Rússia e Argélia. Os quatro melhores passam para as quartas-de-final.
Controle — Walewska e Paula Pequeno confirmaram as palavras do técnico. “A Rússia faz um jogo cadenciado, lento. A gente se preparou para esse jogo. O nosso jogo de velocidade está sendo muito certo. Nós controlamos o jogo o tempo todo. Defendemos muito, foi o ponto principal da vitória”, avaliou Walewska.
“O jogo não foi fácil, apesar da leitura que os números dão. Nós impomos um ritmo forte. Elas não conseguiram achar o jogo”, completou Paula.
Outra a elogiar a defesa foi a líbero Fabi. “Foi um jogo atípico. A gente jogou bem do início ao fim. Nossa atitude deu uma assustada nelas. A maneira focada como a gente entrou não deu chances para a equipe russa”.