
Com a abertura comercial promovida no Brasil na década de 1990, muitos fabricantes de automóveis iniciaram a apresentação de seus modelos para o público nacional. Uma destas oportunidades aconteceu no Salão Internacional do Automóvel em 1992, quando a Toyota trouxe para o País diversos modelos, dentre eles alguns já reconhecidos internacionalmente, como o sedã Corolla, a picape Hilux, o SUV SW4 e o sedã de luxo e topo de linha, Camry.

Corolla, liderança e sinônimo do DNA Toyota
Apresentado no Brasil em sua 7ª geração, o mundialmente premiado sedã se tornaria por aqui um sucesso de vendas. Com mais de 1 milhão de unidades comercializadas desde o seu lançamento no mercado brasileiro, o Corolla, proveniente do latim e que significa “Coroa de Flores”, uma representação das ideias de felicidade e triunfo, faria parte de um segmento até então em franca ascensão na época, o dos sedãs médios.
Importado inicialmente do Japão, o sedã chegou ao país com um motor quatro cilindros 1.8L 16V com 115 cavalos e transmissão manual de cinco velocidades na versão LE, além de sistema de injeção eletrônica – item não muito comum nos carros nacionais na época – e a possibilidade de ser equipado com uma transmissão automática eletrônica com Overdrive, e um nível de segurança ainda não conhecido nacionalmente, com Airbag e freios com assistência ABS.

Com o mercado em crescimento ano após ano, para a linha 1995 a Toyota lançou a carroceria Station Wagon do Corolla, com motor 1.8L 16V. Para o sedã, chegou por aqui a versão de entrada, DX, com motor 1.6L, 106 cavalos, e opções de transmissão manual de cinco marchas ou automática de três marchas. Com o enorme sucesso, a partir daí, a Toyota do Brasil começou a planejar a fabricação do modelo em terras brasileiras, sendo 1996 um ano importante para que a planta de Indaiatuba, localizada no interior de SP, começasse a sair do papel.


A chegada da 8ª geração do Corolla, em 1997, definiria os próximos passos da marca no Brasil. Responsável por abrir os caminhos do que seria o modelo brasileiro, os modelos eram oferecidos nas versões GLi para o sedã, e XLi para a Station Wagon, ambos equipados com motor 1.6L 16V com 106 cavalos e opções de transmissões manual de cinco marchas e automática de quatro marchas com Overdrive.


Em setembro de 1998, o Corolla passa a ser nacional, fabricado na recém-inaugurada planta de Indaiatuba. Trazendo uma configuração projetada para o mercado brasileiro, o sedã nacional passou por um facelift e adotou um pacote de equipamentos atraentes. Com um motor quatro cilindros 1.8L 16V de 116 cavalos, opções de transmissão manual de cinco marchas e automática de quatro marchas com Overdrive, e versões XLi, XEi e SE-G, entrada, intermediária e topo de linha respectivamente, o Corolla já trazia de série Airbag duplo, cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador e limitadores de força, bem como cinto de três pontos e apoio de cabeça para todos os passageiros. No total, foram produzidas mais de 50 mil unidades até a chegada da próxima geração.

A nova sensação, como ficou conhecida a 9ª geração do Corolla, revolucionou o segmento transformando o sedã em líder de mercado. Apresentado em 2002, ele foi o responsável por trazer novamente ao portfólio da Toyota a carroceria Station Wagon, o Corolla Fielder, em 2004, que depois ficou conhecido apenas como Fielder. Além disso, a nova geração também teve a série especial S, em 2006, que contou com apenas 1.800 unidades e trouxe detalhes estéticos exclusivos que proporcionavam um visual mais esportivo aos modelos. Foi na 9ª geração que ocorreu a introdução, em 2007, da tecnologia flexfuel nos motores da família 1.8L 16V VVT-i, com 136 cavalos.


Já a próxima geração, a 10ª, lançada por aqui em 2008, marcou um novo patamar para o sedã sucesso da Toyota. A versão Altis, substituta da anterior SE-G, lançada em 2010, passou a contar com a inédita motorização flex 2.0L 16V de 142/153 cavalos quando usado com gasolina ou etanol. Depois de um facelift na linha 2012, o veículo além de receber melhorias técnicas no propulsor 1.8L 16v, elevando a potência para 139 cavalos quando abastecido com gasolina e 144 cavalos quando abastecido com etanol, também contou com uma nova série especial e esportiva, a XRS, na linha 2013.


Com a incrível marca de 1 milhão de Corollas produzidos no Brasil, a Toyota inovou mais uma vez e lançou, em 2019, a 12ª geração deste ícone sendo também o primeiro veículo híbrido flex do mundo. O modelo a combustão foi apresentado nas versões GLi, XEi e Altis, com novo motor Dynamic Force 2.0L 16V de 177 cavalos, injeção direta, aliado a transmissão CVT Direct Shift de 10 velocidades. Já a inédita versão Altis Hybrid, chegou ao mercado com o motor flex 1.8L 16V com 101 cavalos e dois motores elétricos de 72 cavalos, com potência combinada de 122 cv, tudo isso aliado a transmissão Hybrid Transaxle, que reduz ou aumenta continuamente as marchas de acordo com o motor, sem desperdiçar energia e contribuindo para a economia de combustível.

Líder no segmento de sedãs médios desde 2014 e em 2022 com mais de 73% de marketshare no segmento (segundo dados da Fenabrave até novembro de 2022), o Corolla reflete o DNA Toyota de Qualidade, Durabilidade e Confiabilidade, conquistando diferentes perfis de clientes, inclusive aqueles que buscam uma direção mais esportiva. A versão GR-Sport, lançada por aqui em 2021, é equipada com o motor 2.0 flex Dynamic Force, suspensão diferenciada, com molas e amortecedores mais firmes, braços estruturais ligados ao chassi e defletores na parte inferior do carro, além de interior diferenciado. E para a linha 2023, todas as versões do Corolla passam a trazer – de série – a tecnologia do sistema de segurança ativa Toyota Safety Sense (TSS), pacote que contempla recursos como o Sistema de Pré-Colisão Frontal (PCS), Sistema de Assistência de Permanência de Faixa (LTA), com função de Alerta de Mudança de Faixa (LDA), faróis altos automáticos (AHB) e Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC).
