Leopoldo Scremin para o Bem Paraná – Jockey Plaza inaugura no dia 05 de junho

A pouco mais de um mês da inauguração, as obras do Jockey Plaza Shopping Center estão em “toque de caixa”. Centenas de operários, engenheiros e designers de interiores trabalham nas lojas que irão compor o maior shopping do Sul do país.

E nós do Bem Paraná tivemos acesso ao interior do empreendimento, onde pudemos verificar o estágio das obras e circular pelos 200 mil metros quadrados que compõe a maior obra privada em atividade no Brasil.

A fachada está recebendo os retoques finais. A parte externa do prédio – visível a quem passa pelas ruas Konrad Adenauer e Avenida Victor Ferreira do Amaral – já recebem o nome das lojas âncoras. A parte paisagística também está quase pronta, faltando apenas a colocação de alguns vitrais. Vale lembrar que para não causar danos até a inauguração, quase toda a estrutura está revestida por um material para a proteção, dando a impressão de que não está concluido. Mas este artífio é usado em todas as obras deste porte.

Entrando no shopping o tamanho do estacionamento interno assusta. Muito longo e de fácil acesso, sem necessidade de longas rampas como em outros shoppings da cidade. Vale lembrar que o Jockey Plaza também terá um estacionamento externo, que deve ter seu complemento nas últimas semanas da obra, uma vez que ele ainda é utilizado por algumas máquinas.

Logo após a primeira escada já encontramos a entrada principal, que por dentro está praticamente pronta. As estruturas das lojas já foram entregues para os proprietários, que agora trabalham no design das mesmas. As lojas chamadas de “âncoras”, como Centauro, C&A, Renner, TVZ e Riachuelo também estão com as obras bem avançadas.

Na praça de alimentação o que mais chama a atenção é a iluminação, criada pelo arquiteto Arthur Casas. Faixas de led em uma estrutura diferenciada prometem ser uma atração a mais para o espaço que contará com mais de 30 opções de Fast Food, como os renomados Burger King, Fredo e Zapata.

Toda a parte interna das lojas presentes neste espaço, como instalações de gás e demais necessidades já estão prontas. Outros detalhes também chamam a atenção. O teto da Praça de Alimentação é composto de um material importado de isolamento acústico. Ele irá abafar aquele famoso “burburinho” que normalmente é encontrado neste tipo de espaço, oferecendo uma melhor experiência a quem for ali.

O vitral que compõe a fachada da Praça de Alimentação é grandioso e com linhas verticais. Tudo pensado para que as pessoas – independente do lugar que estiverem – consigam ter uma vista panorâmica da pista do Jockey Club do Paraná. Um andar acima, no Espaço Gourmet o mesmo acontece, sendo que nesta área ainda será oferecido um deck de frente para a pista.

A inauguração do Jockey Plaza será no dia 05 de junho a partir das 11 horas. Além de gerar 6.200 empregos diretos, o empreendimento promete revitalizar a região do Tarumã, carente de um shopping center. Com mais de R$ 60 milhões de dinheiro privado sendo investidos em obras públicas, sendo R$ 25 milhões só no entorno da obra, este espaço deverá atrair grande público logo nos primeiros dias. O que aquecerá o comércio e valorizará os imóveis da região.

Empregos já foram gerados:

A expectativa é que mais de 6.200 empregos diretos sejam gerados logo após a abertura do Jockey Plaza. No entanto, a obra do Jockey Plaza já distribuiu milhares de empregos desde seu início. Tudo para deixar pronto o maior shopping do sul do Brasil. Só nesta fase são mais de duas mil pessoas trabalhando para a finalização deste empreendimento.

E não foi só na obra que a economia de Curitiba foi impactada. Diversas empresas que forneceram materiais para a obra e que funcionam em outros lugares tiveram seu serviço aumentado durante a construção do shopping.

Agora, quem está empregando mão de obra são os donos das lojas, que precisam aprontá-las para a grande inauguração. Para terminar de montá-las, mobiliá-las e decorá-las, são mais de 50 empresas envolvidas, a grande maioria de Curitiba e região.

A C&A, por exemplo, trabalha com 90 por cento de sua mão de obra contratada em Curitiba. Apenas o engenheiro-chefe e a equipe de auditoria vieram da matriz. De resto, os setores responsáveis pela pintura, marcenaria, parte elétrica, colocação de gesso e montagem são todos daqui.

E isso deve ser uma tônica até o fim das obras, que devem se encerrar pouco antes do fim de maio, quando começam a chegar as mercadorias. A partir dali o impacto na economia da região deve ser ainda maior, uma vez que já neste período de obras o comércio do entorno do Jockey Plaza teve um aumento médio de 30 por cento.

*Fotos: Leopoldo Scremin para o Bem Paraná.