Site JCB por Sylvio Rondinelli

Um filho de Drosselmeyer vem encantando os turfístas brasileiros. Filo di Arianna, alazão da geração 2016 venceu há pouco sua terceira prova clássica em três atuações. Com um detalhe: todas por diferença de mais de sete corpos. 

Na tarde de hoje era hora do alazão confirmar as vitórias no GP Mario de Azevedo Ribeiro (G3) e no Clássico José Calmon (Listed). No campo do GP Conde de Herzberg (G2), uma das provas mais famosas do primeiro semestre para potros na Gávea, cinco competidores. 

Largada a prova, Filo di Arianna em excelente pulo assumiu a ponta. Bavaro Beach foi forçado por Carlos Lavor a dar combate ao ponteiro, com Mas Que Nada, Vale-Brinde e Mente Brilhante a seguir. 

E a luta entre os dois durou até a entrada da reta, quando Leandro Henrique decidiu afrouxar um pouco as rédeas de seu pilotado. Dominou a prova ao natural e mantinha três corpos de vantagem para Vale-Brinde e Mente Brilhante, que brigavam pela segunda colocação. 

Na seta dos 300 metros finais, Leandro Henrique decidiu tocar Filo di Arianna e dali em diante o passeio foi ainda maior, cruzando o disco com quase 50 metros de vantagem para Vale-Brinde, que terminou na segunda colocação. 

A seguir chegaram Mente Brilhante, Mas Que Nada e Bavaro Beach, que depois de tentar acompanhar o vencedor na primeira parte do percurso cansou muito. 

Filho de Drosselmeyer e Principessa Capri (Northern Afleet), Filo di Arianna é de criação e propriedade do Stud Principessa di Capri. O tempo foi de 1’27″57, um segundo acima do recorde de Campeoníssimo. Detalhe: Filo di Arianna cruzou o disco “quase a trote”. Se forçado talvez chegasse bem perto da marca.