Rodrigo Morosini

 

Com uma contundente crítica ao atual panorama político, “Jesus Kid” estreia nos cinemas, nesta quinta-feira (09), como incursão do diretor Aly Muritiba – do aclamado “Deserto Particular” – pela comédia.

O diretor assume influências que vão dos irmãos Joel e Ethan Coen, passando por Wes Anderson a Quentin Tarantino, para adaptar a obra homônima de Lourenço Mutarelli, que conta a história de Eugênio (Paulo Miklos, de “O Invasor”), um escritor de livros de Western em crise com a editora.

Praticamente alter-ego de Mutarelli, o escritor recebe a proposta do produtor Máximo (Fábio Silvestre, da série “Irmandade”) para escrever o roteiro de um filme, porém, enclausurado num hotel luxuoso por três meses e sem seus medicamentos betabloqueadores.

Começa, então, uma jornada em que a realidade se confunde com a ficção, com o personagem cowboy interpretado por Sérgio Marone – também estreando na produção – escrevendo o destino do autor e sua aventura contra um Estado fascistóide aparelhado por militares.

Com muitas cenas nas redondezas do Terminal Guadalupe e outras locações da capital paranaense, o longa está repleto de easter eggs – nem tão ocultos assim – e atores de Curitiba, como Mauro Zanatta (de “Amparo”) e Leandro Daniel (“VIPs”), além da participação do cantor Thobias de Santana.

“Jesus Kid” será exibido nesta semana em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Salvador, Curitiba e Vitória.

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