Flavio Bauraqui, o ourives Evaldo de Paraído Tropical, posa para o site Ego

Antes de ser ator, ele foi metalúrgico, contra-regra e porteiro para se sustentar

Bem Paraná

Ele foi revelado ao público como o personagem Tabu do filme Madame Satã, do diretor Karïm Ainouz, mas só agora Flavio Bauraqui vive intenso reconhecimento popular.

Durante ensaio para o site Ego (www.ego.com.br), o intérprete do ourives Evaldo, de Paraíso Tropical, contou algumas das situações por que passou antes da fama. Filho de uma empregada doméstica e um ferroviário que nunca o assumiu, o ator já trabalhou como metalúrgico, contra-regra e porteiro para se sustentar. “Saí de casa aos 16 anos com um saco de roupa e um violão, que até hoje não sei tocar”, conta ele, que fundou seu primeiro grupo de teatro nesta época. “Fui morar no colégio interno e fundei o Grupo Improviso. Não sabia nomenclatura de teatro, mas fui produzindo, dirigindo, atuando… até que participamos de um festival em Porto Alegre onde o meu nome começou a ser reconhecido”, conta Bauraqui, que é de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. 

Hoje morador da Ilha da Gigóia, no Rio de Janeiro, Bauraqui está solteiro, aproveitando a boa fase. “Estou numa fase cachorro bagaceiro (risos). Estou muito safado. Faço muito sucesso com as mulheres (risos)”, afirma.