A pratica nociva de aplicação por pulverização aérea de agrotóxicos, a comercialização de insumos, materiais e equipamentos destinados a pulverização agrícola aérea estão proibidos no município de Campo Magro. Embora o relevo acidentado do município inviabilize a utilização de aeronaves de pulverização, novas técnicas como o uso de equipamentos controlados à distância (Drones Pulverizadores) ameaçam população e meio ambiente e atividades econômicas como a agroecologia, que domina a produção orgânica de Campo Magro.
Antecipando-se aos problemas decorrentes desta pratica o prefeito Claudio Casagrande, através da Lei 1011/2017 de sua autoria, aprovada pela Câmara Municipal de Vereadores, cria um marco tornado o município de Campo Magro o primeiro da região metropolitana de Curitiba a proibir a pulverização aérea de agrotóxicos.
Desde que foi proibida em países da União Europeia (EU) o uso da pulverização aérea de agrotóxicos vem sendo questionado no Brasil, não apenas por moradores de cidades e comunidades que convivem com o problema, importantes autoridades médicas e acadêmicas vem se posicionando contra esta prática. Uma luta que conquistou também a adesão de ONGS ligadas ao meio ambiente e aos movimentos sociais.
O Município de Campo Magro, conta com 100% de seu território em área de manancial. Esta inserido na Área de Preservação Ambiental – APA do Passaúna, na Unidade Territorial de Planejamento – UTP de Campo Magro, que está dentro da Bacia do Rio Verde, e na Bacia do Rio Açungui na divisa com o Vale do Ribeira. A cobertura vegetal representa cerca de 60% da área total do Município.
Campo Magro compõe o cinturão verde de Curitiba, com forte vocação para a agricultura familiar que é responsável pela produção de olerícolas e grãos, principalmente milho e feijão, e tem uma trajetória de sucesso com a agroecologia.