A expectativa da revolução editorial trazida pelos livros digitais fez um grupo de sete editoras se movimentar para entrar de vez nesse mercado. Objetiva, Record, Sextante, Intrínseca, Rocco e Planeta criaram em parceria uma empresa de distribuição de e-books que espera faturar até o fim de 2011 cerca R$ 12 milhões. As negociações que culminaram com a criação da Distribuidora de Livros Digitais (DLD) começaram no fim do ano passado. A nova empresa funcionará como uma plataforma que vai estocar de forma digital os livros das editoras clientes. Quando um leitor adquirir um livro numa livraria digital, ele vai receber um link para baixar diretamente da plataforma. Isso será feito de tal maneira que nem a plataforma terá acesso aos dados de identificação desse leitor, nem a livraria ao conteúdo do livro, explica Sérgio Machado, da Record. A empresa não vai vender para o consumidor final. Os e-books serão comercializados inicialmente para livrarias que têm loja fixa, como Cultura e Saraiva e, depois, vendidos para as virtuais, como  Amazon e Apple.