As garotas de Ipanema se recolheram. Na noite de ontem (9), a Cidade Maravilhosa só teve olhos para a beleza espetacular da paulistana Lia Khey. Capa da Playboy deste mês, a dançarina de ascendência árabe recebeu cerca de 400 fãs no Shopping Tijuca, todos afoitos para conferir de perto aquele lance meio odalisca, de dominação, que atrai muito, como ela descreve. Ela recebeu mais de cem rosas e centenas de papeizinhos com declarações de amor e paixão, cuidadosamente atirados sobre a mesa na qual ela autografava a Playboy.

As duas fotos da morena segurando o carcará estavam entre as mais comentadas pelos rapazes que aguardavam pacientemente na fila. Que bicho sortudo! Nunca pensei em ser ave, mas depois desse ensaio até deu vontade. Eu me tornaria um falcão por ela, brincou Lucas Pimentel, 23 anos. Realmente, as imagens dela, toda nua, andando com o carcará entre as dunas de areia, são muito fortes. A gente dorme, sonha e acorda com aquilo na cabeça, emendou Jair Martins, 21 anos, amigo de Lucas. Sobre o falcão, Lia respondeu, cheia de humor: Aquele falcão era fêmea, então não ia rolar nada se você fosse ela. Mas se você se transformasse em um falcão macho, já podia namorá-la (risos).  

Outro grupo de fãs animados disputava qual dos quatro jovens iria impressionar Lia pelo olfato. Ela disse na Playboy que gosta de homens cheirosos. Cada um de nós veio com um perfume diferente para atrair sua atenção, explicou Eduardo Marronato, que enfrentou um trânsito de quase duas horas para chegar perto da BBB — e rescendendo a Fahrenheit.

Além do corpo escultural — onde se impõem 90 cm de busto e 97 cm de quadris muito bem malhados —, os fãs também enfatizaram que a personalidade marcante de Lia, seus movimentos decididos e sua voz firme a tornam ainda mais sensacional ao vivo.

Quem a viu esta noite, trajando negro (jeans justíssimos, blusa e botas), sendo curiosa sobre a vida dos fãs e generosa no tempo que passou com eles, levou uma impressão fortíssima — e uma Playboy autografada — pra casa.