A situação do meia Rafinha, lesionado no tornozelo, piorou de segunda-feira para ontem. No treino de ontem, o técnico Marcelo Oliveira diz que vai esperar pelo jogador para definir a escalação que enfrenta o Paysandu, amanhã, pela Copa do Brasil. Ao mesmo tempo, o treino indicou que existe um plano B consolidado para a eventual ausência do meio-campista.

Estamos aguardando o Rafinha. Ele está ainda com o tornozelo dolorido. É uma contusão recente. Ele seria um jogador importante para esse jogo, afirmou ontem o técnico Marcelo Oliveira. Mas vamos valorizar os substitutos prováveis, o Lincoln, o Renan Oliveira, o Rafael Silva.

Sem Rafinha, o treino de ontem apontou que Lincoln deve ser o substituto, pelo menos teoricamente. Na prática, a função de Rafinha – de meia pela direita – será executada por Everton Ribeiro. No clássico de domingo, esse jogador atuou centralizado na linha de meias do esquema 4-2-3-1. Com Everton Ribeiro deslocado, a posição de meia centralizado ficaria com Lincoln.

A formação indica ainda que Tcheco atuará como segundo volante. Oliveira poderia, se quisesse, promover o retorno de Gil, que estava suspenso no último domingo. O treino ainda garantiu Anderson Aquino como centroavante. Ele corria risco de sair do time, dando espaço a Roberto como atacante de referência e a mais um meio-campista – algo que aconteceu no decorrer do Atletiba, quando Renan Oliveira entrou no time.

Por ora, com o time virtualmente definido, Oliveira diz conhecer o adversário. Eles se agrupa muito atrás, têm jogadores rápidos que saem no contra-ataque, têm um lado direito forte, analisou. Até pelo regulamento, aqui eles devem fazer um jogo mais atrás, de contra-ataque, porque vão decidir lá (em Belém, no jogo de volta). Isso indica que Lucas Mendes deverá ser mantido na lateral-esquerda. Mas tudo só será definido no treino de hoje.

 


No Couto

Paralelo
O técnico do Coritiba, Marcelo Oliveira, fez um paralelo da eliminação do Barcelona na Liga dos Campeões da Europa com os perigos da Copa do Brasil. Às vezes, você é cobrado porque se fecha para proteger o resultado e jogar em contra-ataque. Mas o Chelsea fez isso e vai à final, disse ele, sobre o empate em 2 a 2 que levou o time inglês à decisão do título europeu. Não tira o brilho do Barcelona. Apenas é futebol. Tem que estar atento todo o tempo para não ser surpreendido.