Organizado por Instituto Goethe, Instituto Cervantes, Aliança Francesa, Casa da Cultura da Polônia no Brasil, Consulado Geral da Itália, Consulado Geral da Republica da Polônia em Curitiba sedia até o dia 19 de maio a III Semana Européia. O tema deste ano será sustentabilidade. O evento que busca valorizar o meio ambiente vai se utilizar de filmes, exposições e debates para despertar a sociedade curitibana para os problemas causados pelo homem e o legado que deixará para o futuro com a falta de critérios da exploração da natureza.
Os filmes serão exibidos no Auditório do Instituto Goethe e as exposições acontecem nas pinotecas da Aliança Francesa e do Instituto Cervantes, localizados na Rua Reinaldino de Quadros 33, Alto da XV.

A maioria dos filmes expõe o trabalho do homem contra a natureza e procura sinalizar um alerta vermelho, já que ainda há tempo para salvar o planeta. Nós procuramos realizar uma amostra do que acontece na Comunidade Européia e em outras regiões. Escolhemos filmes que ligam os opostos, listando os benefícios e os malefícios para os homens do século XXI, e que apontam soluções para os brasileiros nas próximas décadas quando o tema é sustentabilidade, explica o diretor da Aliança Curitiba, Christian Dejour, um dos curadores da Semana Européia.
Nem todos os filmes mostram como o homem pode chegar ou fugir do apocalipse. Em meio a temática da biodiversidade, Torrente, o protetor, de Santiago Segura, foge do estereótipo na primeira noite da mostra cinematografia europeia, na terça-feira, 15 de maio. Um detetive ajuda uma ambientalista que busca acabar com as práticas ilegais de uma empresa petrolífera. Antes, às 18h, será apresentado o filme polonês A Cidade Perdida de Switez, de Kamil Polak, que narra a descoberta de uma cidade perdida no fundo de um lago.
Na quarta-feira, às 18h, a barra pesa para os inimigos do meio-ambiente. O Pesadelo de Darwin, de Huber Sauber, conta a história do desequilíbrio que acontece quando algum criador libera o Lates Niloticus, a popular perca, no Lago Vitória, no Egito. Em menos de 60 anos o peixe acaba com outras espécies e traz um problema para o país árabe. Enquanto o filé satisfaz o paladar europeu, parte da população da região que poderia se alimentar desse peixe passa fome.

Depois, às 20h, será possível ver em Pessoas, sonhos e ações, de Andreas Stigmayr, os conflitos e os sucessos de duas aldeias que optaram por uma maneira diferente de viver e suas soluções viáveis e sustentáveis.
Sem dúvida a surpresa foi deixada para o último dia. Algol – A era da Estupidez, de Hans Werckmeister mostra a chegada de um alienígena em uma sociedade pós-guerra e a facilidade de se corromper um humano oferecendo uma fonte energética e desconhecida dos habitantes do Planeta Terra. Filmado em 1920, na Alemanha, esse filme mudo com entretítulo em português é uma ficção científica que chama a atenção por sua temática atual.