O horário de verão, que começou no dia 21 de outubro do ano passado, termina a meia-noite do próximo domingo, dia 17 de fevereiro. À 0 horas de sábado para domingo o relógio deverá ser atrasado em uma hora.  

O neurologista do Instituto de Neurologia de Curitiba Dr. Pedro André Kowacs explica que as pessoas vespertinas é que mais sofrem com a mudança de horário. Quem tem costume de acordar e dormir tarde e ainda estuda a noite sente mais a mudança do horário, pois acaba tendo mais sono durante o dia, diz. Segundo o neurologista, o organismo se adapta em poucos dias. Normalmente os sintomas de exaustão e fraqueza passam em dois dias. O corpo se acostuma com a nova rotina, que dura mais tempo que o horário de verão, considera.

Os principais efeitos causados pela mudança de horário em algumas pessoas são: insônia, sonolência diurna, cansaço, fraqueza muscular, dores de cabeça, mau humor, ansiedade, alteração do apetite, diminuição na capacidade de concentração e irritabilidade. Os sintomas aparecem pela parte da manhã, então a dica é acender a luz para despertar o organismo, ressalta o Dr. Pedro André Kowacs. 

Para não ter mal-estar muitas pessoas podem começar a praticar exercícios físicos. Tomar um bom café da manhã, com cafeína e evitar o uso de óculos de sol também ajuda, ensina o neurologista.