Um dia depois de serem expedidos os mandados de prisão contra 14 pessoas suspeitas de tortura no caso dos presos suspeitos de matar a adolescente Tayná Adriane da Silva, somente o delegado da Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, Silvan Rodiney Pereira, ainda não foi preso. A assessoria de imprensa da Polícia Civil disse que, após 24 horas da expedição do mandado, se o acusado não se apresentou, ele é considerado foragido da Justiça.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) ainda espera que Silvan se apresente na sede da corregedoria da Polícia Civil em Curitiba. Segundo o advogado de defesa Cláudio Dalledone Júnior, o delegado deve se apresentar até segunda-feira (22).

Além dos 14 mandados de prisão, a Justiça pediu o afastamento de seis policiais supostamente envolvidos. Entre eles estão dois policiais do Centro de Operações Especiais da Polícia (Cope), considerado um grupo de elite da corporação.

O MPPR e a Polícia Civil ainda investigam o caso da morte da adolescente. Os quatro que foram transferidos para outro Estado, dentro do Programa de Proteção às Testemunhas, ainda são considerados suspeitos do crime contra Tayná. O corpo da adolescente foi encontrado com sêmen, que, segundo o Instituto de Criminalística, não seria de nenhum dos quatro.