Diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda em 2010, Emma Whitehead, hoje com oito anos, conseguiu melhorar com um tratamento polêmico em abril de 2012: teve o vírus da AIDs injetado em seu organismo. Agora, já está há um ano livre da doença.

Antes, Emma submeteu-se a todos os tratamentos, quimioterapia, perdeu o cabelo, mas ainda assim estava chegando ao estado terminal. Desesperados, os pais acabaram aceitando submeter a filha ao polêmico tratamento junto com outras 12 pessoas no Hospital Infantil da Filaldélfia.

Segundo informações do site Marie Claire, durante o tratamento, as células T, que ajudam na produção de anticorpos no organismo, foram retiradas do corpo de Emma e foi injetado o vírus desativado de HIV. Depois, as células T foram novamente colocadas no corpo da menina, que teve reações agressivas: febre de 40,5 graus, ficou inconsciente e irreconhecível de tão inchada. Precisou respirar por aparelhos e quase morreu.

Segundo o Dr. Carl June, à frente das pesquisas na universidade americana, tais sintomas são a comprovação de que o tratamento deu certo. Um ano depois de ter recebido os linfócitos T geneticamente modificados, a garota não tem câncer e permanece saudável.

Em outros participantes, o tratamento não teve o mesmo resultado. Outra criança que participou do processo experimental melhorou, mas depois teve uma recaída. Em dois adultos, o tratamento não funcionou.

Só se pode dizer que uma pessoa sobrevive ao câncer quando vive há cinco anos. Emma, porém, tenta levar uma vida normal. O tratamento ao qual ela se submeteu, inclusive, é a esperança de substituir a necessidade de quimioterapia e transplantes de medula óssea algum dia.

Na página do Facebook “Prayers for Emily Whitehead” é possível acompanhar os passos da menina.