O mercado de trabalho continua aquecido e, apesar das oscilações mês a mês, apresenta estabilidade na análise de longo prazo, avaliou o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). “Há menor geração de vagas, mas a taxa de desemprego continua baixa”, afirmou.
Em outubro, segundo a FGV, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1,9%, enquanto o Indicador Antecedente de Emprego avançou 1,2% (ambos em relação a setembro). Os resultados significam melhora na percepção em relação ao mercado de trabalho, tanto na situação atual, quanto no futuro. Os setores de serviços e indústria de transformação foram os que mais se mostraram otimistas em relação a novas contratações.
Nos próximos meses o desemprego pode reduzir além dos atuais 5,4%, taxa apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para setembro. Em 2013, a taxa de desocupação deve ser semelhante à média do ano passado, de 5,5%.
Assine
e navegue sem anúncios