A Justiça condenou o ex-diretor geral da Assembleia Legislativa do Paraná, Abib Miguel, a cumprir pena de 18 anos, 11 meses e 20 dias de prisão em regime fechado. Bibinho, como é conhecido, foi condenado pelos crimes de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

A juíza Ângela Regina Ramina Delucca, da 9ª Vara Criminal de Curitiba, julgou parcialmente procedentes as acusações apresentadas pelo Ministério Público (MP), absolvendo o ex-diretor da acusação de falsidade ideológica.

A decisão foi publicada na última quinta-feira (9), com a sentença sendo proferida em uma das denúncias criminais em que Bibinho figura como réu. O caso está relacionado à Ectoplasma 2, operação deflagrada pelo Gaeco, em maio de 2010, no caso Diários Secretos, que apontam esquema de desvio de dinheiro na Assembleia, por meio da contratação de funcionários fantasmas.

Abib Miguel responde, ainda, a outra denúncia criminal, em que é acusado pelos mesmos crimes, porém, envolvendo outro grupo supostamente beneficiado pelo esquema.

As denúncias foram segmentadas pelo MP-PR, uma vez que envolviam grande número de pessoas e núcleos familiares distintos.