Para deixar de fazer parte do exército de uma mulher só, Suzana aposta na divulgação de seu trabalho. Para isso, pretende imitar o que fora feito em outras metrópoles brasileiras e pretende criar um grupo de mulheres interessadas em decorar Curitiba com tricô e crochê.
Pouca gente conhece o Yarn Bombing, né. As pessoas precisam conhecer para se entusiasmar e também fazer,  muito trabalho para fazer sozinha, diz. A técnica precisa ser divulgada. Tem mulheres que fazem trabalhos maravilhosos, mas ninguém vê, só a família, analisa.

Com a divulgação do trabalho, a esperança também é que as pessoas passem a respeitar mais. Hoje, muitas das obras de Suzana são, literalmente, roubadas. Ela mesma já viu uma senhora com uma menina tentando retirar com tesouras as flores de crochê que ela havia feito para decorar uma árvore em sua rua. O problema é recorrente.
É uma pena que algumas pessoas tiram (o crochê das árvores). Teve uma árvore que decorei na Avenida Vitor Ferreira do Amaral que ficou linda, bem colorida. Foi quase um mês de trabalho, mas a tiraram, reclama a mulher, que pede mais educação. As vezes a pessoa pensa ‘ah, tá na rua, vou pegar’, mas não é porque está na rua que pode pegar. Eu prendo com um arame, mas é um araminho leve, qualquer um tira, conta a artista, sem perder a esperança: ela acredita que aos poucos, com a pessoas passando a conhecer o Yarn Bombing, a arte será mais respeitada e não será mais roubada.