Médicos formados no exterior participaram, em Curitiba, da primeira fase do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida). Nesta edição houve 2.151 inscritos. Além de Curitiba, as provas foram aplicadas em Rio Branco (AC), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Salvador (BA), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Brasília (DF) e Campo Grande (MS) e no Rio de Janeiro (RJ).

Os participantes participaram de uma prova objetiva, com 110 questões de múltipla escolha, na manhã deste domingo, 20, e de uma prova discursiva, com cinco itens, no período da tarde.

Os aprovados poderão participar da segunda fase, quando serão avaliados quanto a habilidades clínicas em situações reais de atendimento médico. A prova será somente em Brasília. A taxa de inscrição será R$ 300.

O Revalida foi criado para simplificar o processo de reconhecimento de diplomas de medicina emitidos por instituições de ensino estrangeiras. Para atuar como médico no Brasil, o estudante formado no exterior precisa revalidar o diploma.

O exame é orientado pela Matriz de Correspondência Curricular para Fins de Revalidação de Diplomas de Médico Expedidos por Universidades Estrangeiras, na qual estão definidos os conteúdos, as competências e as habilidades das cinco grandes áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia e obstetrícia e clínica médica.

O Revalida é conhecido pelo alto grau de dificuldade. No ano passado, foi registrado o pior percentual de aprovação na primeira fase da avaliação, 9,72%. Dos 1.595 candidatos que fizeram a prova, 155 passaram para a segunda etapa. Em 2011, os aprovados na mesma fase foram 14%, e em 2012, foram 12,5%.