Se o Coxa não consegue trocar passes com qualidade, a equipe acaba obrigada a jogar mais individualmente. Isso, talvez, explique o fato de o time ser, disparado, a equipe que mais dribla neste Campeonato Brasileiro, com média de 9,3 fintas por jogo. Nenhum outro time da competição tem média superior a 8 dribles por partida.
No quesito, o destaque coxa-branca é Zé Love. O atacante já acertou 45 dribles, menos apenas que o meio-campista Wesley, do Palmeiras, que já deixou os adversários para trás em 46 ocasiões.
Mas se lá na frente o Coxa drible bastante, na defesa, o time apela para as faltas na hora de parar o adversário.
Segundo o WhoScored, o time do Alto da Glória é o mais faltoso no nacional. Ao todo, foram 381 faltas cometidas, média de 20,1 por jogo.

 Alex revela medo após lesão

Na última quarta-feira, enquanto o Coritiba sucumbia nas penalidades diante do Flamengo e reclamava da arbitragem, Alex vivia um momento dramático. O ídolo coxa-branca precisou deixar o campo após tomar uma joelhada do zagueiro Chicão, no 2º tempo – no lance, saiu o terceiro gol dos cariocas. E cinco dias depois, o Menino de Ouro relatou como foram os momentos de tensão após deixar o campo em cima de uma maca, revelando que não sentia e nem tinha os movimentos da perna direita.
Sentia umas dores bem fortes, mas conseguia suportar porque estava medicado. O que mais me preocupava é que eu realmente não sentia a perna direita, disse o jogador, em entrevista divulgada por sua assessoria de imprensa. Hoje estou um pouco mais tranquilo. Após o jogo, quarta, quinta e sexta-feira, bem difícil e bem preocupado. Mas hoje estou um pouco mais tranquilo, satisfeito com a evolução. Mas realmente, as primeiras 72 horas foram de bastante apreensão.
O meia ainda isentou o zagueiro do Flamengo de culpa no lance , afirmando acreditar que o que houve foi um lance casual de jogo, mas ressaltou que sofreu, sim, falta.
Agora, foca na recuperação, mas não coloca um prazo nem se apressa para voltar a jogar. A minha previsão é poder recuperar o movimento normal de um ser humano qualquer. É aquela coisa de bebezinho, sentar e levantar sozinho. Começa engatinhar, começa caminhar e depois vai correr, explica. Não me imagino ainda no campo. Quero ter os meus movimentos naturais de poder caminhar, depois de poder correr, de poder dirigir o meu carro para eu poder fazer as minhas coisas sem a ajuda de terceiros, finaliza.