Mesmo após ser obrigado a conceder direito de resposta ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), o candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, insistiu na crítica ao cartão metropolitano BOM, instituído pelo tucano no final de agosto. “Depois do direito de resposta do Alckmin, o direito à verdade do povo” foi a abertura do programa petista desta segunda-feira (15), veiculado após a resposta do governador.

Na propaganda, pessoas que se dizem usuárias do cartão BOM afirmam que não recebem desconto nas tarifas ao fazer a integração entre dois ônibus ou entre ônibus e metrô. A afirmação, em propaganda da semana passada, de que o BOM não concedia desconto foi o que fez Padilha perder um minuto no horário eleitoral desta segunda.

O petista levou dois colirregionários para o comercial, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, e o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad. Os dois falaram dos benefícios do Bilhete Único, implantado por Marta quando está era prefeita de São Paulo. Padilha também disse que Alckmin é um governador “de promoção em véspera de eleição”. Na propaganda, recortes de notícias são exibidos para afirmar que o governador tucano anunciou o lançamento do BOM após Padilha prometer a criação de um Bilhete Único Metropolitano.

No horário eleitoral desta segunda, Alckmin falou sobre o programa Recomeço, para tratamento de dependentes químicos e o candidato do PMDB, Paulo Skaf, reprisou propaganda em que participa de uma conversa com eleitores do interior paulista. O governador afirma que o cartão BOM dá R$ 1,35 de desconto na integração entre ônibus e as linhas de trem e metrô.