A presidente Dilma Rousseff (PT) se fortaleceu na corrida eleitoral. A candidata Marina Silva (PSB) sofreu com o desgaste causado pelos ataques dos seus adversários e o candidato Aécio Neves (PSDB) apresentou uma pequena reação. Esse foi o cenário exibido pela nova pesquisa Datafolha, divulgada na manhã desta sexta-feira, 19. A dianteira de Dilma sobre Marina no primeiro turno é clara. O que até a semana passada ainda era um empate técnico se transformou em uma vantagem de sete ponto: 37% a 30%.

No segundo turno, a tendência é parecida. A dianteira de Maria sobre Dilma nunca foi taõ baixa: 46% a 44%, um empate técnico. No fim de agosto, a vantagem da candidata. Alvo de ataques tanto de Dilma quanto de Aécio, a ex-senadora tem sido alvo de ataques constantes nos últimos 20 dias. 

O dado mais contundente do enfraquecimento de Marina é o aumento da rejeição. Pela primeira vez, a taxa dos que dizem que não votariam nela de jeito nenhum (22%) está acima da de Aécio (21%).A diferença está dentro da margem de erro, dois pontos para mais ou para menos. Mas é preocupante para a pessebista considerando-se que a taxa cresce de forma acelerada, enquanto a de Aécio se mantém estável. Há um mês, só 11% rejeitavam Marina.

A pesquisa foi feita na quarta e quinta-feira, 18, com 5.340 entrevistas mostra que Dilma passou liderar na cinco regiões do País.
No Nordeste, Norte e Sul, de foram isolada. No Centro-oeste, a petista está agora numericamente à frente de Marina. No Sudeste, tem menos pontos, mas em empate técnico.

Marina perdeu votos em diversos segmentos. Ela recuou 4 pontos no Sudeste, 4 entre as mulheres, 4 entre os católicos, 5 junto aos moradores de cidades média (200 mil a 500 mil habitantes) e 6 entre os eleitores de 24 a 34 anos.
O levantamento do Datafolha foi encomendado pelo jornal Folha de São Paulo em parceria com a TV Globo.