A pressão de familiares, embora já não seja tão determinante quanto em outros tempos, ainda é um fator a ser levado em consideração. Este foi o caso de Rafaela Luisa Kowalski, de 22 anos. Filha de médicos, a jovem começou a fazer Estatística na UFPR quando tinha 18 anos. Como não se identificou com o curso, trancou-o. Decidiu, então, que faria Medicina, como os pais sempre sonharam. A jovem, porém, acabou desistindo da Medicina, curso mais concorrido da UFPR, para cursar Biotecnologia em Palotina, um dos cursos com menor concorrência.
Tentei uma vez (Medicina), mas não passei no vestibular. Um pouco depois da prova da UFPR eu li uma matéria sobre Biotecnologia e fiquei encantada. É um curso novo e abrange as mais diversas áreas de atuação profissional, incluindo área de saúde. Hoje, se tivesse de escolher entre os dois cursos, ficaria com Biotecnologia, afirma a jovem, que faz iniciação científica e trabalha com a Produção de Vinhos em Cantinas Rurais.