O governo do Estado deve deve reduzir o subsídio repassado à Rede Integrada de Transporte (RIT), formada por Curitiba e mais 12 municípios da Região Metropolitana. A decisão, divulgada em uma reunião na quinta-feira (20), é baseada em pesquisa de origem e destino que levantou detalhes sobre a movimentação do sistema de transporte e mostrou que 31% dos usuários são da região metropolitana. Em 2013, de acordo com o governo estadual, foram repassados R$ 53 milhões ao sistema, e o atual convênio vence em dezembro. O novo valor ainda não foi definido.

Além da ajuda do governo estadual, há ainda o subsídio da Prefeitura de Curitiba para que a integração seja mantida. Isso porque existe uma diferença entre o valor pago pelo usuário e o custo do sistema – exemplificado na tarifa técnica. Enquanto os passageiros pagam R$ 2,85, as empresas operadoras do sistema recebem R$ 3,18. A tarifa foi reajustada para os usuários neste mês e existe a previsão de um novo reajuste em fevereiro, quando ocorre a negociação salarial dos motoristas e cobradores.

A Urbs – órgão da prefeitura que administra o transporte da Capital – contesta as conclusões da Comec, questionando a metodologia da pesquisa. A prefeitura alega que não foi consultada pela Comec sobre a quantidade de passageiros pagantes, dado necessário para o cálculo da remuneração das empresas. A Comec respondeu afirmando que a pesquisa foi realizada de forma embarcada, apenas com passageiros que pagaram a tarifa.