A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (18) investigou qual a estratégia utilizada pelas famílias quando estão em situação de insegurança alimentar. A PNAD foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Em resposta a esta questão, 43,3% dos entrevistados disseram que compram fiado; pedir alimentos emprestados a parentes, vizinhos ou amigos foi a atitude respondida por 27,8% das pessoas; deixar de comprar alimentos supérfluos foi a resposta de 7,2%.

As outras respostas foram: pedir dinheiro emprestado (5,0%); comer menos carnes (3,5%); receber alimentos da comunidade, vizinhos, parentes e amigos (3,3%), prestar pequenos serviços a parentes e amigos em troca de alimentos (2,8%) ou outras atitudes (7,1%).

A insegurança alimentar grave apresentou reduções importantes em relação aos levantamentos anteriores, diz o IBGE, em nota à imprensa. Esse indicador caiu de 6,9% em 2004 para 5,0% em 2009 e, em 2013, atingiu seu patamar mais baixo: 3,2%.

Segundo os critérios da pesquisa, são atingidos pela insegurança alimentar grave os domicílios onde, além dos membros adultos, as crianças passam pela privação de alimentos.