SÃO PAULO, SP – Depois de mais de 8 meses, ainda não há pistas sobre o avião da Malaysia Airlines que desapareceu no dia 8 de março deste ano. O voo 370, levando 239 pessoas de Kuala Lumpur, Malásia, para Pequim, capital da China, sumiu sem deixar rastros, apesar de múltiplas operações de busca no oceano Índico. Logo após o acidente, equipes de vários países vasculharam a costa oeste da Austrália em busca de destroços do Boeing 777 da Malaysia, sem sucesso. Não encontraram nem um único pedaço da fuselagem. Depois de quatro meses de interrupção, as buscas foram retomadas em 4 de outubro com ajuda de equipamentos mais sofisticados, incluindo sonar, câmeras de vídeo e sensores de combustível de avião, instalados em três navios que irão passar até 1 ano em um trecho isolado do oceano a cerca de 1.800 quilômetros da costa oeste da Austrália. É nessa região que os investigadores acreditam que o avião ficou sem combustível e caiu no mar, suposição baseada na análise das transmissões entre o avião e um satélite. Inicialmente, autoridades descartaram terrorismo, mas ainda circulam várias teorias conspiratórias. Enquanto os destroços não forem encontrados e analisados, será impossível determinar o que aconteceu exatamente. Trata-se de um dos maiores mistérios da aviação mundial.