A negociação do meia Robinho, do Coritiba, com o Palmeiras virou uma novela. Depois de ter virtualmente acertado a cessão do jogador, o clube paranaense voltou atrás nesta quinta-feira (8), depois de ter alegado que o Palmeiras refez a oferta em outros termos. Uma nova rodada de conversas pode acontecer nesta sexta-feira (9).

O Coritiba pediu R$ 3 milhões para ceder os 50% dos direitos econômicos do jogador. Na terça-feira (6), o Palmeiras ofereceu R$ 1,5 milhão, mais os meias-atacantes Patrick Vieira e Mazinho, por empréstimo. Um dia depois, a oferta financeira subiu para R$ 2,5 milhões. Contudo, segundo o vice-presidente do Coritiba, Ernesto Pedroso, o clube paulista recuou o valor para R$ 2,1 milhões e incluiu o meia Vinícius no pacote. Daí houve o entrave.

Não temos interesse nenhum de vender. O Palmeiras é que quer comprar, falou Pedroso, ontem, em entrevista à rádio Transmérica. O jogador vai se vendido a partir do momento em que as pretensões do Coritiba sejam atendidas. O Palmeiras recuou do que estupíulamos.

O presidente do Coritiba, Rogério Portugal Bacellar, disse que seria complicado compensar a ausência de Robinho. Não posso aceitar se não vou conseguir repor à altura. Eu analisei o mercado e vi isso, disse Bacellar, que até ironizou a oferta do Palmeiras. Se o Palmeiras tem jogadores tão bons assim, que nem vão ser utilizados, não teria lutado para não cair como aconteceu com a gente.

A venda de Robinho é do interesse não apenas do Palmeiras, mas também da LA Spors, empresa que representa o jogador e que, junto com outros investidores, possui os outros 50% dos direitos econômicos. Pessoas da empresa demonstram otimismo com a negociação e acreditam que é hora do jogador sair. Robinho chegou em 2012 ao Coritiba e tem contrato até o fim de 2016.

Pedroso admitiu que a negociação ainda pode sair. Não está longe de acontecer, mas não podemos fazer leilão, afirmou. É um jogador importante dentro do esquema do treinador, mas não existe jogador insubstituível. Se o Palmeiras oferecer o que o Coritiba deseja, fecha. Se o clube paulista recuar, encerra-se o assunto.