O Coritiba lidera o Campeonato Paranaense de 2015 dentro de campo. Mas amarga prejuízo fora do gramado. Contando apenas as receitas e despesas com bilheteria, ou seja, calculando apenas o que o clube gasta para realizar um jogo e o que recebe com ingressos, o Coxa registrou negativo de R$ 186.061,04. Foram duas partidas no Couto Pereira na competição – contra Operário e Maringá.

Contra o Operário, no sábado, recebeu 5.624 pagantes, mas 5.183 deles eram sócios – que não pagam ingressos. Nesse jogo, o clube só vendeu 441 entradas, que arrecadaram R$ 30.053 – o ingresso médio ficou em R$ 68, enquanto mais barato é R$ 47. O prejuízo nessa partida foi de R$ 86.353.

As maiores despesas registradas no borderô (documento oficial da partida) foram com segurança/orientadores (R$ 53 mil), limpeza (R$ 22 mil), Federação Paranaense de Futebol (R$ 10 mil), acessos/emissão de ingressos (R$ 10,5 mil), INSS (R$ 4 mil), arbitragem (R$ 4,5 mil), ambulâncias (R$ 3,5 mil) e áudio/vídeo (R$ 3,5 mil).

Na partida contra o Maringá, na última quarta-feira, os valores foram parecidos, com prejuízo total de R$ 99.707,54. Foram 3.463 sócios no Couto Pereira e 162 ingressos vendidos, arrecadando R$ 11.652.

O Coritiba tem a segunda melhor média do Paranaense 2015, com 4.625 pagantes. O líder é o Atlético, com 9.666 no único jogo como mandante – o clássico com o Paraná. A média da competição é de 2.647 pagantes.

Em 2014, o Campeonato teve média de 3.181 pagantes por partida. No ano passado, a renda líquida média foi de R$ 20.643 por clube no Paranaense. Três clubes tiveram prejuízo com as partidas: Coritiba, Atlético e Paraná. O Coritiba teve prejuízo médio de R$ 36 mil por jogo. O Atlético, de R$ 9 mil por partida. E o Paraná, R$ 1,3 mil por jogo.

Em 2015, o Paulistão tem média de 6.981 pagantes e teve 5.686 em 2014. O Catarinense tem 3.954 em 2015 e teve 3.636 em 2014.