SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Frente al-Nusra, principal célula da rede terrorista Al Qaeda na Síria, informou nesta quinta-feira (5) que seu principal líder militar, Abu Homman al-Shami, foi morto em um bombardeio na província de Idlib.
Segundo a milícia, o ataque atingiu uma reunião de dirigentes da organização em Salqin, cidade de Idlib na fronteira com a Turquia. Além de Shami, outros três comandantes da Frente al-Nusra foram mortos na explosão.
Veterano das guerras no Afeganistão e no Iraque, o líder militar é a autoridade mais importante da milícia a ser morta. “A nação islâmica está sangrando por causa da notícia do martírio do comandante”, afirmou a facção no Twitter.
A milícia acusa a coalizão contra o terrorismo liderada pelos Estados Unidos de fazer o ataque, mas a aliança militar afirma não ter conduzido ataques aéreos em Idlib nas últimas 24 horas.
O primeiro meio de comunicação a dar a notícia sobre a morte do comandante militar da Frente al-Nusra havia sido a agência de notícias SANA, do regime sírio, que atribuiu o bombardeio às forças do ditador Bashar al-Assad.
O grupo ativista Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, também informou sobre a morte do líder militar, mas sem responsabilizar ninguém pelo ataque aéreo realizado em Idlib.
Os Estados Unidos têm realizado ataques contra um dos rivais da Frente al-Nusra, o Estado Islâmico, no Iraque desde julho e na Síria desde setembro. O país também tem como alvo combatentes da milícia aliada à Al Qaeda na Síria.