CATIA SEABRA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), disse nesta sexta-feira (22) que o congelamento orçamentário exigirá o alongamento da programação das obras a cargo da pasta. O orçamento do Ministério das Cidades sofreu o maior corte anunciado pelo governo Dilma Rousseff.
Dos R$ 31,7 bilhões previstos para os investimentos do Ministério das Cidades, R$ 17,2 bilhões estão retidos. Em nota, Kassab apostou na retomada das obras e disse que como são de longo prazo serão realizadas.
“O Ministério das Cidades informa que ajuste fiscal não afetará os investimentos prioritários. Como os programas de infraestrutura -mobilidade e saneamento- compreendem obras de grande complexidade e têm perfil de longo prazo, os empreendimentos terão os respectivos cronogramas mais alongados em relação à previsão inicial. Numa obra de saneamento ou de mobilidade, na qual o prazo varia de três a quatro anos após o seu efetivo início, alguns meses a mais não causarão prejuízo algum para a população”, alegou
Além disso, Kassab disse que “Como o ajuste não será permanente e os resultados positivos devem surgir em pouco tempo, a expectativa é que o ritmo normal seja retomado rapidamente”.
“É importante lembrar que a continuação e a fase três do Minha Casa, Minha Vida estão asseguradas, pois o valor de emendas limite para execução é suficiente para a continuidade dos empreendimentos”, acrescentou.