Descontos, ainda que menores, também podem ser obtidos na compra de imóveis. A presidente da Ademi, Aline Perussolo Soares, revela que no setor, além do padrão, a variação desse porcentual está relacionada à demanda, localização do empreendimento, número de unidades, concorrência no entorno e à política de empresa construtora. Por isso, a possibilidade de barganha pode ser maior ou menor dependendo do imóvel e da construtora ou incorporadora.
Considerando o mercado residencial de lançamentos imobiliários em Curitiba, esse poder de negociação, por parte do comprador, é maior para a aquisição de imóveis com valor entre R$ 250 mil a R$ 700 mil, que detêm uma participação maior de unidades em estoque.

Entretanto, é importante ressaltar que essas bonificações visam prioritariamente aos compradores que contam com um bom montante de recursos em poupança, podendo dar uma boa entrada, e para os imóveis incluídos no saldo de estoque do empreendimento, ressalta Aline. Ela esclarece ainda que, em boa parte, essas unidades em estoque são imóveis situados em andares mais baixos, com face de insolação menos privilegiada ou com menor número de vagas de garagem.
Já o gerente de vendas da Imobiliária APSA, Rogério Quintanilha, acredita que a crise atual vai impulsionar o mercado imobiliário em 2015 porque o imóvel continua sendo considerado uma garantia sólida e segura de investimento. Ele ressalta que várias pessoas que o procuram na imobiliária, perderam dinheiro na Bolsa de Valores, receiam por planos ocorridos no passado e para proteger o investimento voltaram a investir em imóveis.
Além disso, existe uma demanda enorme por imóveis. Muitas pessoas ainda sonham em adquirir seus imóveis, deixar de pagar aluguel e morar mais próximo do trabalho, conta.