SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O alemão Markus Müller, 51, morreu na madrugada desta quinta-feira (28) após ficar quase dez dias internado. Ele teve 50% do corpo queimado depois de uma explosão no apartamento onde morava, em São Conrado, na zona sul do Rio, no dia 18 de maio. Segundo a GloboNews, ele estava internado em estado grave no Hospital Pedro 2º, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. Além das queimaduras, o alemão tinha cortes nos braços, peito tórax e nádegas. Ele estava internado no Centro de Tratamento de Queimados do hospital. Outras três pessoas ficaram feridas, mas receberam alta no mesmo dia. A explosão foi causada pela má instalação da tubulação de gás com o fogão, segundo conclusão preliminar da perícia criminal. A peça que deveria vedar o gás usado no fogão não foi rosqueada com a pressão adequada, o que provocou o vazamento. “A conclusão da perícia é de que o ocorrido foi um acidente. Foram constatados também azulejos sobre azulejos; essas reformas atuais acarretam isso, pois aumentam a profundidade da peça que recebe a recepção e impedem a fixação total do rabicho, que é a peça”, disse o diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Sérgio William. Também foi constatado que não há indício da presença de nenhuma outra pessoa no apartamento em que ocorreu o acidente. A polícia chegou a considerar a possibilidade do alemão ter sido vítima de uma tentativa de assalto por conta de alguns ferimentos encontrados em seu corpo. A estrutura do prédio não foi comprometida, mas os apartamentos, áreas comuns e rede de serviços terão de passar por reparos. Além do apartamento do alemão, outros oito apartamentos ficaram completamente destruídos. O prédio tem 19 andares e 72 apartamentos.