Faltando 10 dias para o fim do prazo, 92% dos professores da rede municipal de ensino de Curitiba já aderiram ao novo plano de carreira do magistério. O número é um indicativo da aprovação do plano pela categoria, que há muitos anos esperava um instrumento capaz de reestruturar as carreiras, corrigir distorções passadas e garantir efetiva valorização ao magistério.

A adesão ao plano – sancionado pelo prefeito Gustavo Fruet em novembro do ano passado, depois de um longo processo de discussão com o magistério – é opcional. Até agora, aderiram 11.777 professores, de um total de 12.782.

Compromisso

Para a secretária municipal de Recursos Humanos, Meroujy Giacomassi Cavet, o alto índice de adesão comprova as qualidades do novo plano de carreira do magistério. O sucesso é decorrência das características do plano, que corrige distorções e garante aos professores ganhos e avanços futuros, além de mecanismos para estímulo à permanência na rede. O plano reflete o compromisso da gestão do prefeito Gustavo Fruet com a valorização dos servidores municipais, diz a secretária.

O prazo para adesão ao plano termina às 17 horas do dia 8 de junho, porém a impressão do termo precisa ser feita até 5 de junho. A expectativa da Secretaria Municipal de Recursos Humanos é de que um número ainda maior de profissionais do magistério faça adesão nos próximos dias.

A adesão ao novo plano deve ser feita junto aos núcleos de recursos humanos. O processo é rápido e tranquilo, pois antes de assinar o documento de adesão os servidores têm acesso ao simulador eletrônico criado pela Secretaria de Recursos Humanos para informar os diferentes momentos de implantação do plano. O instrumento ajuda o servidor a projetar os ganhos atuais e futuros do plano, desde os primeiros movimentos de enquadramento, até o final em 2016, além de avanços futuros da carreira.

Ganhos financeiros

A implantação do plano de careira do magistério municipal acontecerá ao longo de 24 meses, com ganhos financeiros ao longo deste período para todos os servidores. São ganhos que podem superar os 60%, dependendo do tempo e trajetória do profissional na carreira, como aconteceu com a professora Larissa Silveria Costa.

Os primeiros reflexos aconteceram em abril, com o início do pagamento das referencias para compensar as distorções históricas. Todos os professores receberam ao menos uma referência, equivalente a 2,1% do salário. Em julho, haverá o pagamento de uma referência para todos os servidores optantes (mesmo para aqueles que receberam em abril); Em outubro de 2015, metade do quantitativo de referências restantes a receber até a passagem para a nova tabela salarial e em julho de 2016, a outra metade do quantitativo de referências restantes a receber até a passagem para a nova tabela salarial.