SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O nível do Cantareira segue estável, segundo informações divulgadas pela Sabesp na manhã deste sábado (30). O manancial, o maior da região metropolitana de São Paulo, opera com 15,1% da sua capacidade. Houve queda em outros três sistemas. O Cantareira responde pelo abastecimento de 5,3 milhões de pessoas na zona norte e em partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista —eram cerca de 9 milhões antes da crise da água. Essa diferença passou a ser atendida por outros sistemas. arte O percentual usado agora tem como base a quantidade de água naquele dia e a capacidade total do reservatório, de 1,3 trilhão de litros e que inclui o volume útil (acima dos níveis de captação) e as duas cotas do volume morto (reserva do fundo das represas, captadas com o auxílio de bombas). Até então, o índice considerava o volume morto apenas na quantidade disponível, e não na capacidade total —sem ele, o sistema tem capacidade de 1 trilhão de litros de água. Essa é uma das três metodologias que a Sabesp usa atualmente para divulgar o volume do reservatório. OUTROS RESERVATÓRIOS O Alto Tietê e o Rio Claro não apresentaram mudanças na última medição. O primeiro, que abastece 4,5 milhões de pessoas na zona leste paulistana e na Grande São Paulo, opera com 22,4%. No segundo, que atende mais 1,5 milhão de pessoas, o nível está em 56,3%. Na represa de Guarapiranga, da qual é enviada água para 5,2 milhões de pessoas nas zona sul e sudeste da capital, o nível caiu de 80,5% para 80,3%. Também houve queda no Alto Cotia, de 67,7% para 67,3%, e no Rio Grande, de 94,2% para 93,8%. Os dois últimos reservatórios são utilizados no abastecimento para 400 mil e 1,5 milhão de pessoas, respectivamente. A medição da Sabesp é feita diariamente e compreende um período de 24 horas: das 7h às 7h.