Os Estados Unidos deve aprovar em breve uma droga que promete tornar mais longeva a vida sexual das mulheres. Dezessete anos após o surgimento do Viagra, a flibanserina é o primeiro medicamento focado no prazer feminino, agindo no cérebro das mulheres.

Segundo reportagem do jornal O Globo, o medicamento regula os níveis de neurotransmissores do humor, enquanto o Viagra e seus similares atuam contra a impotência, vascularizando a área genital e, apenas indiretamente, aumentando o desejo sexual.

A substância já foi testada em mais de 11 mil mulheres com diagnóstico de transtorno do desejo sexual hipoativo (aquelas que têm redução ou ausência de desejo sexual). Após ser duas vezes pela agência reguladora de remédios americana, a FDA, sob o argumento de que sua eficácia era muito modesta em comparação ao placebo – antes as mulheres relatavam de duas a três relações satisfatórias por mês, e após o início do uso do remédio passaram a ter uma a mais -, o medicamento deve conseguir finalmente entrar no mercado.

Na semana passada, uma comissão de especialistas da agência votou, por 18 a 6, a favor da liberação do produto, com a ressalva de que sejam tomadas medidas para assegurar que pacientes estejam conscientes de seus efeitos colaterais, que incluem desmaios, sonolência, enjoo, tonturas e diminuição da pressão arterial. A decisão final sobre a liberação ou não do medicamento será dada até agosto. 

Confira a reportagem complete no site de O Globo